terça-feira, 30 de setembro de 2008



Sento me debaixo de uma árvore, fecho os olhos, o vento frio do Outono bate suavemente no meu rosto, e trás com ele as folhas secas, amarelecidas e cansadas, e é assim que ás vezes me sinto, cansada e desvanecida, qualquer intempérie pode causar a minha queda, mesmo que seja uma brisa fria. Calmamente começo a respirar de novo, os meus lábios entre abrem-se, e a pouco e pouco o ar entra, dando me novo fôlego, abro os olhos, e, um sorriso surge, sei que não posso deixar me cair como aquelas folhas, tenho de alcançar de novo o meu brilho, desvanecer tem que sair do meu intimo, e no seu lugar tenho de repor o animo de viver. Vou buscar o alimento para as minhas raízes nas coisas que gosto, e é ai que está a minha primavera, nos meus amores, na minha vida e no quero fazer dela. não sei o que quero, mas sei o que não quero, e o que não quero, é ser aquela folha que cais no chão, amarela, triste e sem vida, e assegurar que continuo verde, vigorosa e com muito para dar.
Renascer é um ciclo, e eu estou a entrar num, cheio de vida, amor, paixão e ideologias, a isto chama-se viver.
Por isso, como digo sempre, apaixonem-se muito e amem ainda mais esta vida maravilhosa.

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