sexta-feira, 22 de agosto de 2008

The lighthouse




May it be a lighthouse in the dark sea when your ship runs without a guide. Let the water’s carry you to a good port, and anchor your heart calm and peaceful in firm land.
Call me I will always be your arbour.

Nas estrelas







Chamo pelo teu nome ás estrelas
Num choro sufocado e silencioso
Que só os espíritos da noite conseguem ouvir
As minhas lamúrias fazem chorar as árvores
E enchem a corrente dos rios
Os pássaros acordam
E fazem coro nesta sinfonia de dor e agonia
Não existe fado nem ode mais triste que o meu canto
Quando clamo pela tua volta
Se os meus olhos secarem
Que sequem por teu amor
Que sequem por ti
Pois é por ti que eles choram
É por ti que eles chamam
É por ti que eles que eles procuram num céu negro
Iluminado pelo brilho das estrelas
Brilho que transforma cada lágrima minha num diamante
Frio e transparente
Dilacerando a terra ao cair
Abrindo uma ferida e deixando-a aberta
E mesmo sem sair uma gota de sangue
A dor é insuportável e agonizante
E não existe cura nem feitiço e que a feche
Só a tua volta
Das estrelas onde vives agora.
E de onde sorris para mim
Tentando apaziguar a minha alma
Fazendo-me acreditar que um dia
Um dia finalmente
Eu vou me juntar a ti
Num abraço eterno
E todas as lágrimas vão secar
E todas as feridas vão fechar
E o canto dos pássaros voltará a ser
Um hino de alegria e amor.

Por: Angélica Gomes

Chego a casa cansada, o dia não foi lá aquelas grades coisas, muita coisa a não correr bem, e as dores nas costas teimam em ficar, e a falta de atenção, ai dessa nem se fala. Sinceramente ando mesmo carente e essa carência já se anda a manifestar visivelmente. Se á algo que em mim que não me deixa mentir ou iludir seja quem for, são os meus olhos, essas lindas pérolas castanhas e arregaladas deixam transparecer tudo o que sinto, e o que sinto agora é falta de alguém com quem dividir esta carência, alguém olhe para mim e me veja, que converse comigo apenas e só, já me bastava.
Precisava de ter alguém que quando me sinto assim me abrace e me acolha, que me faça sentir melhor, que dê atenção, me oiça, que se deite ao meu lado e vele o meu sono, não quero compromissos e não exijo nada, apenas dar e receber, estou um pouco cansada de dar e estar sempre á espera de receber, e nada não vem nada.
Já se torna um pouco difícil sorrir, e os olhos que muita gente se habituou a ver brilhar, estão a ficar apagados e desiludidos.
E eu não quero apagar, mas já não sinto estimulo para tentar mais…esta a doer por dentro e fazer-se notar por fora…

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Na terra do nunca.


Eu sempre soube que vivia num mundo á parte, á parte de toda a existência á minha volta.
Hoje estava a ver um filme que comprei á já algum tempo, e que só agora me apeteceu ver, “Na terra do nunca”.
Toda a gente conhece a história do rapaz que não queria crescer dos seus companheiros e das suas aventuras, e assim como a terra do nunca também existem outros sítios mágicos, como a pais das maravilhas da nossa querida Alice, aquela que quando éramos crianças nos levou a conhecer um mundo irreal, e que tal como eu só ela o via, só ela sabia que existia e com lá chegar, e Ana dos cabelos ruivos, que quando queria fugir a mundo que parecia rejeitá-la, imaginava ser uma dama, bela e altiva que todos admiravam tudo, isso é bonito até crescermos e deixar-mos de acreditar…eu continuo a acreditar, e recuso-me a crescer.
Recuso-me a matar dentro de mim as fadas que tantas vezes me ajudaram e me tiraram de aflições, recuso-me a fazer desaparecer um mundo de magia que sempre me abrigou quando o medo e a vergonha assombravam-me, e apagar a imagem do príncipe que me vinha salvar, quando a esperança começava a desaparecer do meu coração.
Porque é que temos de nos esquecer de algo que foi tão importante na nossa vida, porque é que temos de deixar para trás uma terra onde a magia, o amor, a amizade e a crença, são tudo, e não sentimos falta de mais nada.
Tal como era criança, sou capaz de ficar horas a olhar para o vazio, como se costuma dizer, mas o vazio apenas esta aos olhos dos outros. Se olhassem com atenção para os meus olhos viriam que estão cheios de vida, e que passam diante deles imagens, imagens tão reais e verdadeiras que os meus sentidos chegam a tocá-las, a senti-las. E é ai que tudo começa, é ai que eles vivem e vêm chamar por mim. Saem por detrás das árvores e arbustos, miram-me com os seus grandes olhos, brilhantes e cheios de vida, querem me mostrar o seu mundo, e eu deixo-me levar pelas suas gargalhadas infantis, e tal como a Alice no pais das maravilhas, sigo o meu coelho branco, para onde me leva não sei, mas pouco importa se estou num lugar onde a magia pode acontecer, onde se pode viver o que se quer sem regras nem limites, e o meu coração é como humpty dumpty, um ovo que passeia pelo muro, e embora saiba que pode cair e partir-se por ser frágil, defende com garras as suas convicções. Tal como a Ana, quando me sinto rejeitada ou só, torno-me numa mulher mais altiva e dona de mim e consigo encarar cada problema com mais sabedoria e facilidade, e que as minhas lágrimas podem se tornar verdadeiros diamantes a brilhar sob os finos raios de sol.
E sei se deixar de acreditar que a magia existe, o meu mundo vai ao fundo, num oceano vazio e escuro, desprovido de amor, de alegria e felicidade.
São coisas que me enchem a alma, que me mantêm viva num mundo onde crescer é perder A terra do nunca, o Pais das maravilhas e os sonhos da Ana dos cabelos ruivos.
E sim, eu acredito…
Por: Angélica Gomes

Leve como a brisa



Estava uma noite quente, e anormalmente húmida, não me apetecia estar deitada na cama a olhar para o tecto á espera que o sono viesse. Levantei-me e vesti uma camisa branca de algodão sobre o meu corpo nu.
Abri as janelas do quarto de par em par e deixei entrar aquela brisa morna com um suave cheiro a jasmim, o ar fluiu sobre a camisa, fazendo-a colar sobre os meus seios e barriga suados, arrepiando-me por breves momentos. Involuntariamente, ao sentir que os mamilos estavam arrepiados comecei a ficar excitada. Decidi então sair um pouco para o jardim, e tentar refrescar-me para ver se me acalmava.
Sabia-me bem sentir a relva fresca nos pés, a brisa era um pouco mais amena no jardim do que na varanda, mas mesmo assim parecia que o fogo dentro de mim estava a ficar cada vez mais aceso, e uma vontade enorme de ser possuída crescia insanamente. De repente dou por mim a abrir os botões da camisa, queria sentir o vento a passar pelo meu corpo todo e envolver-me, parecia que sentia os seus dedos invisíveis a percorrerem cada centímetro de mim, suave e leve como só o vento é, tacteando o meu desejo de ser tocada e amada. E neste frenesim não reparei que estava as ser observada, mas tão pouco isso me interessava, só queria acalmar a chama que queimava cada vez mais por dentro e não deixava que aquele calor infernal passasse. Mas o aproximar de leve dessa pessoa fez-me despertar da febre, virei-me para ver quem era sem fechar a camisa, deixando que o estranho que anteriormente me observava na penumbra e que agora se revelava, vislumbrasse o meu corpo nu, e nem sequer me importava com isso, pois sentia-me bem assim O vento trazia o cheiro do seu perfume, que me envolveu de imediato, libertando em mim ainda mais desejo. Sem dizer nada, aproximou-se de mim, de tal maneira que conseguia sentir o bafo quente da sua boca. Mal conseguia ver o seu rosto, apenas quando levantou suavemente a cabeça para me olhar nos olhos, reparei nos seus, castanhos profundos. E que expressividade, o seu olhar estava cheio de desejo e paixão. Deixei que me tocasse, as suas mãos, começaram a percorrer o meu corpo, começando pelos meus seios rijos, descendo pelo meu ventre húmido, com as duas mão agarrou-me nas ancas, fazendo-me chegar mais perto do seu corpo, sentir o seu calor e o seu sexo desejoso de me penetrar, os seus lábios beijaram a minha boca suavemente, carnudos e suaves e com um leve sabor a menta, e o beijo tornou-se mais intenso e havido, as minhas mãos agarravam-no com força pela cintura quase enterrando as unhas na sua pele perfumada e macia, as suas carícias eram cada vez mais intensas sôfregas, deixando-me cada vês mais molhada.
Deitamo-nos na relva, e então penetrou-me com força e desejo enquanto se deliciava ao mesmo tempo a beijar os meus seios, eu gemia de prazer sem pudor, os movimentos eram cada vês mais fortes e estavam a deixar-me completamente descontrolada, até que numa explosão de sentimentos sensações, chegamos ao clímax, ofegantes de prazer.
Após este episódio cada um foi para seu lado, sem dizer nada, deixando apenas a vontade de repetir aquela loucura, sem compromisso e sem pudor, apenas prazer.


Por:
Angélica Gomes

terça-feira, 19 de agosto de 2008


Noites de lua cheia, perdidas numa busca incessante de prazer.
Brilhos de prata que encandeiam o olhar dos amantes
Feitiços lançados ao luar numa esperança vã
Beijo soltos na noite que tentam apaziguar as almas
Desejos despojados de vergonha
Corpos que se viciam na luxúria entregando-se ao luar
Os teus olhos que não saem da minha cabeça
Uns lábios que cobrem-me de carícias
As mão que tocam um corpo como que toca uma harpa
Soltando notas abafadas pelo gozo e paixão
Marcas de prazer
Tatuadas numa pele nua e clara
Olhares marcantes palavras ditas ao ouvido
Como um sussurro que te deixa inquietante
Brilha…
Brilha e deixa que me encante cada vez mais por ti
Lança-me um feitiço ó lua
E eleva-me até ti
Apaga esta chama que tenho comigo
Que teima em torturar o meu corpo
E me fere até á minha alma carente
Dá-me o teu afecto
Abraça-me
Aconchega-me no teu abraço frio de metal prata
Trazendo paz para dentro de mim
Adormecendo-me finalmente mais uma vês ao luar.

Por: Angélica Gomes.
(Dedicado á minha amiga NI)

In the arms of an angel.




I´m in the arms of my sweet angel, sleeping and resting finely. And all my fears and anger just went away. There is no time, no tomorrow, no beginning, no ending, just an existence and an eternal unconditional love and protection.

Guardians of souls.



Worriers, fighters, guardians of souls. Lights in the darkness, brightness in the mist. Walkers in the dust, carriers of messages. Divine faces, majestic wings.
Archangel’s, angels and protectors of souls, living among us and fighting for us, without fear.

Angels fall first




Why do angels have to fall, why do we have the temptation to fallow that faith?
Maybe we all were angels…fallen angels, being punished for the weaknesses of the flesh and force do drink and sweat the blood, as a payment of our disrespect.

Ensina-me a respirar.

Respiro fundo…fecho os olhos para sentir ainda mais o ar que inalo…expiro e o meu peito liberta todo o ar novamente, e não me sinto melhor, continuo a sentir um peso no meu peito, sei porque o sinto mas recuso-me a aceitar.
As saudades que sinto de ti são imensas, tantas que dói, nunca pensei que pudesse doer assim. Continuas agarrado na minha memória, na minha pele, dentro de mim, é difícil arrancar o teu cheiro a tua lembrança. O que me dói ainda mais é saber que não vales um único suspiro que dê, e que mesmo assim não encontro uma maneira de te apagar do meu destino. Ai… aquelas noites em que me perdi em cada beijo que demos e em cada carinho, cada palavra que saia das nossas bocas flutuavam até chegar aos nossos sentidos. Não me arrependo nada das loucuras que fizemos, a única coisa que me arrependo foi de não viver mais momentos como esses, em que parecia que nada mais importava, era como estivesse-mos numa redoma, onde tudo o que tínhamos estava protegido, e o que tinha-mos éramos apenas nós e os nossos corpos envolvidos numa energia cósmica.
Não me consigo controlar ao lembrar-me do calor da tua pele, do suor que libertava-mos e que nos colava um ao outro, dos ais abafados pelo prazer, suspiros mudos que saiam do fundo do meu ser, das minhas pernas envoltas no teu quadris, agarrando-te e querendo-te cada vez mais dentro de mim. As tuas mãos percorrendo cada centímetro da minha pele, estimulando ainda mais para o prazer. Os meus seios abocanhados com sede pela tua boda ávida, endureciam mostrando-te o quanto estava a gozar as tuas carícias. Os movimentos eram intensos e fervorosos, vorazes de tanta fome.
Sentir-te assim, era como entregar todo o meu mundo, deixar-me vulnerável e desprotegida, era como me perder num mar e deixar-me ir ao fundo sem medo, porque todo o ar que havia dentro de mim foi libertado no nosso leito de luxúria, já não precisava de respirar mais, a minha vida, o meu ar, era tudo teu, e não há entrega mais absoluta do que esta.
Não consigo respirar, e chamar pelo teu nome é a única coisa que me faz voltar a ter fôlego, e ter esperança que oiças o meu suplicio e venhas até mim, para ser de novo o meu porto de abrigo, o meu ar, o meu mar e o meu mundo…Ensina-me a respirar de novo.

Por:

Angélica Gomes

segunda-feira, 18 de agosto de 2008


Se eu puder olha dentro dos teus olhos
Tão profundamente como agora
E disser que te vejo e não que apenas olho para ti
Acreditas em mim?
Se eu poder tocar na tua mão
E dizer que te sinto
Não que apenas te toco
Acreditas em mim?
Se puder tocar os teus lábios e beijar te com paixão
E não apenas beijar te
Acreditas em mim?

Acredita no que sinto
E não naquilo que vês
O que está cá dentro
É minha alma que se entrega e é verdadeira
Aquilo que vês
É apenas um corpo um expressão um gesto vão
E não o que um toque
Um beijo
Ou um olhar mais profundo
Revelam de mim como verdadeiro


Se eu me entregar assim
Acreditas em mim?
Por:
Angélica Gomes

Suave como cetim


Numa tarde melancólica de domingo, resolvi sair de casa e dar uma volta.
Vesti um vestido de cetim azul, simples mas sedutor, sentia-me bem com aquela roupa, parecia a minha segunda pele, macia e suave. Enquanto caminhava pela rua, o vento suave que se fazia sentir, colava-me á minha segunda pele, fazendo com todas as minhas curvas ficassem definidas, e eu sentia-me cada vez mais sensual e sem notar comecei a ser o alvo das atenções pela rua, afinal uma tarde de domingo não teria de ser tão aborrecida.
Entrei num café para tomar qualquer coisa, estava cheio de gente, e um pouco barulhento, mas decidi ficar por ali mesmo. Havia uma mesa livre num canto recatado, onde só existiam duas mesas e uma delas era para mim. Sentei-me e o empregado veio tirar o meu pedido, pedi um chocolate quente, ao que ele estranhou visto estranhos no verão, mas não dei importância ao que aquele pedido poderia despertar.
Tirei do meu saco um livro que andava a ler, pensando que poderia me abster do barulho á minha volta e ler tranquilamente mais um capitulo, quando ouvi uma voz.
- A melhor das combinações é o chocolate e o cetim.
Levantei a cabeça para ver quem me dirigia a palavra, não vi ninguém.
- Não acha?
Virei-me para tras e lá estava ele, o senhor que ocupava a segunda mesa, olhava para mim e sorria suavemente.
-Peço desculpa mas conheço-o?
- Penso que não, mas isso não será nenhum entrave para o que poderá vir a acontecer.
Comecei a ficar nervosa, mas não desconfortável, aquele sorriso não revelava quais eram as intenções dele, e esse mistério começou a cativar-me, então sem saber porque decidi entrar no jogo dele.
- Penso que não. – respondi.
- Diga-me uma coisa porquê chocolate quente no verão?
- Já experimentou comer um gelado de inverno, a sensação e o prazer são muito mais intensos, é quase como um fruto proibido, sabe sempre melhor.
- Vejo que sabe do que está a falar.
- Assim como vejo que percebe de combinações. Sim o cetim e o chocolate são a combinação perfeita. O cetim sobre o corpo é como uma segunda pele, suave e sedutor, faz-nos sentir nuas, o chocolate é o reconforto interno.
- Reconforto interno?
- Sim, primeiro vem a visão de um liquido denso, escuro com uma aroma envolvente, depois o paladar, um sabor intenso, aveludado, que se dissolve na língua e escorrega pela garganta, invadindo o nosso interior, proporcionando momentos de verdadeiro e sublime prazer, um prazer que só nos pertence a nós, já que é possível não exteriorizar qualquer emoção, e podemos guardar esse clímax só para nós, é egoísta eu sei, mas não consigo resistir.
Ele ficou a olhar para mim, sem saber o que dizer, nem precisava, via-se nos seus olhos que gostaria de me provocar o mesmo prazer que o cetim e o chocolate me provocavam, e eu não me queria fazer de rogada. Falar assim deixou-me á vontade para fazer o que me agradasse mais, sem olhar para trás.
Enquanto beberricava o meu delicioso chocolate, caiu uma gota para o meu colo, o que chamou a atenção, olhei-o, e sem mais palavras dirigi-me á casa de banho, em frente ao espelho tentava limpar o chocolate, quando ele entra e tranca a porta atrás de si. Aproxima-se de mim e limpa o meu colo com a língua, quente e molhada. Agarra-me pela cintura e aperta-a, sobe suavemente o vestido de cetim, quase como uma carícia, para sentir o seu toque, involuntariamente as minhas ancas encaixam-se nas dele, e sinto todo o prazer e luxúria que me quer oferecer, e deixo deslumbrada que entre dentro de mim, como um prazeiroso momento achocolatado, só que sem poder controlar a emoção que me provoca espelho no meu rosto todas as sensações do momento.
E nesse vai e vem que mexe com todos os sentidos que existem no nosso corpo, aproxima-se o culminar de uma desconcertante aventura sensorial, que acaba envolvida em cetim com o doce sabor a chocolate.




Por: Angélica Gomes.

O nosso Poema

Suave…
Quente…
Acetinado…
Aveludado…
Acaricia o teu rosto
Devagar…
Afasta a madeixa de cabelo que cai sobre a testa
Ajeitando-a delicadamente atrás da tua orelha
Aproximo os meus lábios do teu rosto
E com um beijo quente e húmido
Pouso-os sobre a tua face
Num desespero
Tentando te dizer
Que és importante para mim
Sem palavras
Apenas com gestos
Num aperto de palavras
Que não querem sair da minha garganta
Presas por um fio ténue
Entre a distância que existe entre nos dois
Que é apenas espacial
E intemporal nos nossos sonhos
Sonhos que ninguém sonha
Palavras que não são ditas
Apenas escritas
Apenas sentidas, e entendidas
Apenas...
E num apenas fico
Porque mais nada tenho se não estas palavras
E nada descrevem
Porque são apenas palavras
E o que nos vai na alma são mais do que palavras
E nada pode descrever
O que quero te dizer
O quero que sintas
Ao tocar-te com as minhas mãos
Mãos que são tudo e não são nada se não te tocar
Amargo fel
Juntos de mão dada
Sem nada
Com tudo
Sem ti
Não é real
Nada é real se não quero que exista
Pois existência só pode ser idealizada
Mas a vida é vivida com sonho ou sem ele
Nada comparado contigo
Nem com a tua face nem com a tua pele
Se não te puder ter junto a mim
Nem o sol nem alua
Nem o mar nem a terra
Não existe nem existirá nada como tu

Por:Angélica Gomes

Obrigado...

Ontem foi o meu aniversário, embora já o tenha começado a festejar uns dias antes, e isso deveu-se por estar a entrar noutra etapa da minha vida, pois os 30 já cá estão, e ninguém mos pode tirar…queria agradecer a quem esteve presente e pode tornar a noite de sábado ainda mais especial e me deu muita alegria, e a quem não esteve presente mas fez questão de me dar a felicidade de saber que gostam de mim e que se lembram de mim em qualquer circunstancia, aos que mal me conhecem e também quiseram deixar o seu contributo para que tivesse um dia ainda mais feliz.
Queria agradecer a um grupo de pessoas em particular, pessoas que se não fosse todo o apoio que me deram em alturas muito difíceis, eu não seria a pessoa que sou agora, mas existe uma em especial, que fez questão de me acompanhar sempre, e que me fez levantar muitas vezes a cabeça quando já não tinha forças, e principalmente acreditou e acredita em mim…e ás vezes com palavras duras fez me ver que não estava a tomar as melhores decisões, mas as amigas são assim e eu agradeço…será que preciso dizer a quem me refiro “Amori” (nem sei como te hei de retribuir tudo o que tens feito por mim e não só, mas um dia vou encontrar a forma de o fazer).
A todos um muito obrigada, e espero que todo o carinho e dedicação que senti, vos seja dado em dobro, porque também o merecem…


Façam o favor de serem tão felizes como eu sou…

Quem sou eu...



Criei este blog porque quero partilhar as coisas que escrevo.
Escrever para mim é importante, não só mais uma forma de refúgio, mas também uma forma de expressar e exteriorizar o que sinto, o que penso, o que quero. Sou expressiva por natureza, e acredito que as palavras, mesmo na ausência física podem muito bem caracterizar as pessoas e os sentimentos. Não estudei letras, e sei que a minha escrita é simples e talvez um pouco rude, mas penso que pode agradar aos demais.
Não vou adiantar mais sobre mim nem sobre o que escrevo, tirem as vossas próprias conclusões, e não deixem de comentar sempre que acharem necessário.

Fiquem bem.