quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Leve como a brisa



Estava uma noite quente, e anormalmente húmida, não me apetecia estar deitada na cama a olhar para o tecto á espera que o sono viesse. Levantei-me e vesti uma camisa branca de algodão sobre o meu corpo nu.
Abri as janelas do quarto de par em par e deixei entrar aquela brisa morna com um suave cheiro a jasmim, o ar fluiu sobre a camisa, fazendo-a colar sobre os meus seios e barriga suados, arrepiando-me por breves momentos. Involuntariamente, ao sentir que os mamilos estavam arrepiados comecei a ficar excitada. Decidi então sair um pouco para o jardim, e tentar refrescar-me para ver se me acalmava.
Sabia-me bem sentir a relva fresca nos pés, a brisa era um pouco mais amena no jardim do que na varanda, mas mesmo assim parecia que o fogo dentro de mim estava a ficar cada vez mais aceso, e uma vontade enorme de ser possuída crescia insanamente. De repente dou por mim a abrir os botões da camisa, queria sentir o vento a passar pelo meu corpo todo e envolver-me, parecia que sentia os seus dedos invisíveis a percorrerem cada centímetro de mim, suave e leve como só o vento é, tacteando o meu desejo de ser tocada e amada. E neste frenesim não reparei que estava as ser observada, mas tão pouco isso me interessava, só queria acalmar a chama que queimava cada vez mais por dentro e não deixava que aquele calor infernal passasse. Mas o aproximar de leve dessa pessoa fez-me despertar da febre, virei-me para ver quem era sem fechar a camisa, deixando que o estranho que anteriormente me observava na penumbra e que agora se revelava, vislumbrasse o meu corpo nu, e nem sequer me importava com isso, pois sentia-me bem assim O vento trazia o cheiro do seu perfume, que me envolveu de imediato, libertando em mim ainda mais desejo. Sem dizer nada, aproximou-se de mim, de tal maneira que conseguia sentir o bafo quente da sua boca. Mal conseguia ver o seu rosto, apenas quando levantou suavemente a cabeça para me olhar nos olhos, reparei nos seus, castanhos profundos. E que expressividade, o seu olhar estava cheio de desejo e paixão. Deixei que me tocasse, as suas mãos, começaram a percorrer o meu corpo, começando pelos meus seios rijos, descendo pelo meu ventre húmido, com as duas mão agarrou-me nas ancas, fazendo-me chegar mais perto do seu corpo, sentir o seu calor e o seu sexo desejoso de me penetrar, os seus lábios beijaram a minha boca suavemente, carnudos e suaves e com um leve sabor a menta, e o beijo tornou-se mais intenso e havido, as minhas mãos agarravam-no com força pela cintura quase enterrando as unhas na sua pele perfumada e macia, as suas carícias eram cada vez mais intensas sôfregas, deixando-me cada vês mais molhada.
Deitamo-nos na relva, e então penetrou-me com força e desejo enquanto se deliciava ao mesmo tempo a beijar os meus seios, eu gemia de prazer sem pudor, os movimentos eram cada vês mais fortes e estavam a deixar-me completamente descontrolada, até que numa explosão de sentimentos sensações, chegamos ao clímax, ofegantes de prazer.
Após este episódio cada um foi para seu lado, sem dizer nada, deixando apenas a vontade de repetir aquela loucura, sem compromisso e sem pudor, apenas prazer.


Por:
Angélica Gomes

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