terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Fascinio


O fascínio nasce…
Como mil palavras confusas,
Descrever é difícil.
Descoordenadas e incoerentes
Estas palavras não conseguem decifrar o código
E misturam-se sem piedade
Se a verdade esta escondida por detrás de um simples folha de papel
É cruel pensar que basta virar uma página,
E tu estás lá.
Não é uma imagem nítida,
São apenas letras que formam palavras descritivas
Que ilustram o ser que me fascina.
Pegar numa caneta e escrever aquilo que vejo nos teus olhos,
É ainda mais aterrador.
Não posso…
Torna-se quase impossível.
Tento em vão chegar ao fundo azul
Rasgado numa face lânguida,
E mergulho.
Caio sem forças para nadar na tua maré
É demasiado forte…
Fico-me pelo Fascínio dos teus olhos
Porque o amor está nos meus
Que procuram sem cessar entre páginas vazias,
Letras, palavras e expressões,
Que me falem de ti.

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